
Deixe eu explicar porque o ‘azul’ é importante. Dia 08 de junho, próxima segunda-feira
, é o ‘Dia Mundial dos Oceanos’. A proximidade da data com o dia do meio ambiente não deve ser coincidência, mas o fato é que, cansados de tanta discussão sobre o meio ambiente, a gente termina deixando de lado o dia 08 – e com isso, perdemos uma grande chance de ter mais pessoas conversando sobre o mar.

‘Milhares podem viver sem amor, mas ninguém pode viver sem água’. Sabemos que os oceanos são o suporte da vida no planeta e que “sem o azul, não há o verde”. Temos acompanhados quase que diariamente noticias que os mares vêm sofrendo um desgaste incomparável nas últimas décadas, com poluição, sobrepesca, aquecimento global, lixo... e uma lista enorme de outros grandes problemas. Quase todos dias escuto/leio/comento/ouço um novo problema envolvendo os oceanos, talvez por viver numa cidade cercada por água, por ser portuária e por muitos anos terem a pesca como o maior produto da cidade. Mas esta ladainha é sempre a mesma. Causa tristeza e sofrimento, confesso.
Quem sabe para mudar um pouco o ritmo desse maremoto de más notícias e m
ostrar o quão precioso para as nossas próprias experiências de vida o mar é: convido a todos para celebrarem o dia 08/junho de uma forma bem diferente. Podem até chamarem de ‘momentos de viagem coletiva’; mas prefiro chamar de “um oceano de histórias”.

A ‘viagem’ ou ‘um oceano de histórias’ é: cada um conta em sua rede de amigos/blogs/Orkut/mails... uma história/ caso/causo/momento/evento/reflexão que teve em sua vida em que o mar esteve como cenário ou personagem, que usem de forma positiva, bem-humorada, animadora. Uma história pessoal ou seja, o oceano ‘incorporado’ ao individuo. Mas vamos fazer o
seguinte: vale tudo, desde um passeio de barco que você curtiu até a primeira vez que viu o mar, um mergulho nas águas do Cassino, uma história de pescador envolvendo o mar. De uma ação para proteger uma espécie em que você tomou parte a um domingo na praia que foi inesquecível para você (aproveite o dia dos namorados). Porque acho que tão importante quanto denunciar/reclamar/choramingar pelos problemas que vemos hoje nos oceanos, é mostrar o quanto ele está perto das nossas experiências pessoais, lembrarmos do quanto ele também faz parte da nossa história de vida. Afinal, a gente cuida melhor daquilo com que nos ‘conectamos’ de alguma forma, não é mesmo? É um exercício quase terapêutico. 


Vamos viver nossas histórias sobre o mar/oceano e assim refletir sobre o quanto ele é importante para nossa vida e para a vida das gerações futuras.
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