
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Projeto que cria a Política de Resíduos Sólidos é aprovado

domingo, 28 de junho de 2009
Nova indústria vai reciclar lixo produzido em Curitiba
Indústria vai transformar em adubo e material energético cerca de 2,4 mil toneladas de lixo. (Foto: Divulgação)
Uma nova indústria vai substituir o aterro sanitário da Caximba, em Curitiba, e passará a processar 100% do lixo produzido na cidade para reciclagem. De acordo com a prefeitura, o Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar) será uma indústria em que a matéria-prima é o lixo.
Ainda segundo a prefeitura, a indústria vai reciclar e transformar em adubo e em material energético as cerca de 2,4 mil toneladas de lixo geradas diariamente pela população de Curitiba e de outros 15 municípios que hoje utilizam o aterro da Caximba. A prefeitura ainda estuda qual a melhor área para receber a indústria.
No novo sistema de reciclagem, lixo será depositado em local fechado (Foto: Divulgação)
A prefeitura afirma que a instalação da indústria seguirá critérios rigorosos de instalação, cuidados com o solo, com o ar e outros fatores de proteção que requerem tecnologias específicas. Todo esse cuidado será fiscalizado pelos órgãos ambientais competentes. No novo sistema, o lixo será depositado em local fechado.
EUA emprestam US$ 8 bi para produção de carros que consumam menos gasolina
Carro elétrico da Tesla Motors, que é 100% não poluente
sábado, 27 de junho de 2009
Câmara dos EUA aprova projeto do governo que limita emissão de gases do efeito estufa
A Câmara aprovou o projeto com 219 votos a favor e 212 contra. Apenas oito republicanos se juntaram ao projeto do governo democrata. A medida exige que empresas norte-americanas reduzam as emissões de poluentes como o dióxido de carbono em 17% até o ano de 2020 e em 83% em 2050. O Senado deve escrever sua própria versão da medida contra o aquecimento global, mas deve demorar até o início do próximo ano.

Obama já havia reiterado seu apelo ao Congresso para que aprovasse a nova lei. "A nação que liderar a criação da energia limpa será a que vai liderar a economia do século 21", disse durante entrevista à imprensa na terça-feira, Casa Branca.
O plano busca a reduzir as emissões de CO2 criando empregos ecológicos e diminuindo a dependência de fontes de energia estrangeiras.
O projeto prevê a criação de um sistema de mercado de direitos de emissões denominado "cap and trade". Neste sistema estes direitos serão vendidos ou concedidos gratuitamente para as indústrias mais vulneráveis (aço, vidro).
Além disso, os provedores americanos de eletricidade deverão obter 15% de sua produção de energia de fontes renováveis (eólica, solar, geotérmica) em 2020. Esta cifra será combinada com uma exigência para estes mesmos provedores de realizar 5% de economia anual através de medidas de eficácia energética.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Consumir menos e conscientemente!

Uma política econômica "VERDE" cria empregos. Alain Lipietz diz em entrevista
Alain Lipietz, deputado europeu,acredita que a crise mundial tem claramente
raízes ecológicas
O economista e deputado europeu Alain Lipietz tem a causa ambiental como a principal motivação de suas atividades. Ele concedeu por e-mail, à IHU On-Line, a entrevista que segue. A tese central defendida por Lipietz é a de que, quanto mais um país investe na qualificação da sua mão-de-obra, mais preocupação ambiental ele demonstra. Em outras palavras, “os países desenvolvidos mais poluentes são também os países de enfraquecimento relativo da qualificação do trabalho, enquanto que os países que investem mais na pesquisa e na educação de sua mão-de-obra são também relativamente os menos poluentes”. Esta constatação empírica, explica, “sustenta a regra geral admitida pelos economistas de uma substituição possível entre o fator trabalho e o fator meio ambiente”.
IHU On-Line – O que deveria fazer parte de um engajamento civil para a realização de uma efetiva política ecológica? Como a crise financeira, ecológica e o problema do desemprego podem contribuir para isso?
quinta-feira, 25 de junho de 2009
"ASSUMAM A COLETA DE LIXO" este foi o pedido do Governador Requião aos prefeitos, para acabar com a corrupção nas concessões
Requião pediu que os prefeitos usem os recursos que pagam às empresas de coleta de lixo na compra de equipamentos para que as prefeituras assumam o serviço.
“Nós estamos nas mãos destas empresas de coleta de lixo, que cobram verdadeiras fortunas para fazer a limpeza das ruas. Os milhões que nós gastamos o ano passado com estas empresas será investido em equipamentos. A ideia foi muito bem aceita aqui no Litoral. Vamos acabar com esta corrupção. Não seremos mais pressionados por empresas que querem ganhar o que não devem”, afirmou Requião.
Inconstitucionalidade da Medida Provisória - 458/2009
- Atribuição de terras públicas a ocupantes originariamente ilegais. O aproveitamento da omissão do Estado contraria o parágrafo único do artigo 191, que proíbe a aquisição de imóveis públicos por usucapião.
- Dispensa de licitação para aquisição de áreas com até 1,5 mil hectares. Fere o inciso XXI do artigo 37, pelo qual alienações devem ser contratadas mediante processo de licitação pública, obedecendo-se os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Também contraria a Lei de Licitações e Contratos Administrativos, que permite a dispensa para área de até 500 hectares. Pelo texto da MP, seria permitido que o ocupante ilegal fosse beneficiado, com preferência. Mas a única circunstância que o difere de demais interessados na terra seria sua ocupação primitiva, seu pioneirismo na ilegalidade.
- Beneficiados poderão negociar terras depois de três anos. Segundo o artigo 189 da Constituição,o prazo mínimo é de 10 anos, para evitar que a ocupação do imóvel rural seja mero objeto de especulação.O objetivo constitucional é que a terra sirva como meio de produção e promova o avanço social.
- Inexistência de menção sobre o processo para identificação de áreas quilombolas, indígenas e ribeirinhas tradicionais. Desta forma, a MP aumenta a possibilidade de conflitos em razão da titulação indevida destes locais, alterando e comprometendo atributos que garantem a integridade do bioma amazônico, o que é expressamente vedado pela Constituição.
- Vedação do acesso gratuito a determinados agentes públicos. A medida não permite que sejam regularizadas situações em que o ocupante, seu cônjuge ou companheiro exerçam cargo ou emprego público no Incra, no Ministério do Desenvolvimento Agrário, na Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão ou nos órgãos estaduais de terras. Ao abrir espaço para que ministros, secretários de Estado, governadores, prefeitos, senadores, deputados federais e estaduais, vereadores, membros do Poder Judiciário e do Ministério Público possam ter áreas de até 1,5 mil hectares regularizadas, a MP possibilita condutas incompatíveis com ocupantes de cargos públicos, o que afronta os princípios da moralidade administrativa e impessoalidade defendidos pelo artigo 37.
- Despojamento de bens vinculados à terra. Em média, cada hectare de terra na Amazônia Legal tem um volume aproximado de 30 a 40 metros cúbicos de madeira, o que, em uma área de 1,5 mil hectares, equivaleria a possibilidade direta de exploração de 60 mil metros cúbicos de madeira. Fere o artigo 5 da Constituição, com base no princípio da igualdade. A MP permite que parcela do patrimônio brasileiro seja transferida para terceiros sem que seja dada a mesma possibilidade a outras pessoas supostamente interessadas.
- Concentração de terras. A Constituição determina a destinação das terras públicas federais, preferencialmente, para o desenvolvimento da política agrícola e para propiciar uma melhor distribuição de terras por meio do plano nacional de reforma agrária. O texto da MP, contudo, possibilita a concessão de imóveis para pessoas físicas que já possuam outras propriedades, bem como para pessoas jurídicas, promovendo concentração fundiária. Para se ter uma ideia, a média de ocupação territorial humana em lotes de assentamentos rurais na Amazônia não ultrapassa os 50 hectares. Uma das razões é justamente a incapacidade isolada de operação familiar em extensões superiores ao apontado. A medida, ao ampliar esse número em até 1,5 mil hectares, evidencia a entrega do patrimônio da União a empreendimentos com primazia econômica. Além disso, a alienação de terras em si é contraditória, já que são recorrentes as ações de desapropriação para fins de reforma agrária. Futuramente, o governo precisará pagar por essas áreas caso queira reavê-las.
- Ausência de vistoria nas áreas de até quatro módulos fiscais. Pode redundar na inconstitucional remoção das populações quilombolas, indígenas e ribeirinhas tradicionais das áreas por eles ocupadas. Além disso, o texto da MP alarga a possibilidade da utilização de "laranjas" para a regularização de terras, já que a comprovação de ocupação anterior a 2004 é feita apenas mediante declaração.
- Degradação ambiental. A MP exige como condição para que terras sejam regularizadas o mero compromisso de recuperação das áreas degradadas. O artigo 225 da Constituição exige a recuperaçãoefetiva.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Risco de Mudanças irreversíveis no clima da Terra

Um relatório publicado dia 18 deste mês por um grupo de 12 cientistas do IPCC alerta para risco de mudanças abruptas e irreversíveis no clima da Terra se não forem dados passos rápidos e eficazes para diminuir drasticamente as emissões de gases com efeito de estufa. A publicação do relatório surge a poucos meses de negociações decisivas em Copenhague.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Proposta institui o Código Ambiental Brasileiro

sexta-feira, 19 de junho de 2009
Café da Manhã - Politica Nacional de Resíduos Sólidos

quarta-feira, 17 de junho de 2009
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos terá parecer de relator na Câmara Federal

segunda-feira, 15 de junho de 2009
Lixão - Aterro Incompleto (Controlado) - Aterro Sanitário - Você sabe a diferença?



sexta-feira, 12 de junho de 2009
Agência Ambiental Europeia exorta Governos a aumentarem a reciclagem

O Presidente da Agência Ambiental Europeia, Lord Chris Smith exortou os Governos a darem o exemplo e reduzirem a sua pegada ambiental. Os governos devem utilizar o seu poder de compra para impulsionar mercados de produtos sustentáveis e reduzirem os resíduos.

Ele disse que o poder do governo para conduzir as tendências do mercado imobiliário é imenso e seu poder de compra poderia proporcionar os incentivos economicos necessários para geral melhorias reais para a sustentabilidade dos produtos e serviços.
Lord Smith disse que a AE já estava comprando produtos reciclados, que podem voltar a ser reciclado no final da sua vida. Todos os seus equipamentos IT são reciclados e destinam-se a fonte, pelo menos, 75% de todos os agregados utilizados em grandes obras são de fontes sustentáveis.
Ele também disse que a redução da pegada ambiental dos setores públicos são também uma questão de melhorar todos os aspectos internos de gestão ambiental, isto quer dizer que inclui a gestão responsável dos resíduos que são produzidos.
Em abril, o Serviço de Auditoria Nacional informou que muitos departamentos do Governo Britânico não possuem dados sobre os resíduos, reciclagem e consumo sustentável. Os números mostram que, em 2007/2008, o Ministério da Defesa produziu 278.000 toneladas de resíduos, enquanto que, o Departamento de Trabalho e Pensões só produziu 21.000 toneladas de resíduos.
Lord Smith disse que a contratação de fornecedores para desenvolverem serviços e produtos ao Governo não possuem ainda cláusulas nos contratos terceirizados e que isto não é uma pratica comum em toda a Whitehall - mas que AE têm conseguido com o presente um série de áreas, incluindo a aquisição de uma nova sede, e que gostaria decompartilhar as oportunidades e experiências com os outros.
Os Governos (Federal, Estadual e Municipal) e seus setores públicos (Ministérios, Secretárias Estaduais e Municipais) devem fazerem a sua parte para depois cobrarem dos setores privados, pois eles, os governos são os responsáveis pela elaboração das leis e normas.
terça-feira, 9 de junho de 2009
UM FUTURO SEM HISTÓRIAS...
No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.


A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. ‘Como foi possível fazermos isso?’ - ‘Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo’.Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.

Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave
Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.

É duro ver coisas assim e até imaginar como pode acontecer estas coisas. Isto tudo serve que que possamos repensar nossos valores e principalmente nosso papel frente ao meio ambiente, ou o ambiente em que vivemos. Além de notarmos que com pequenos gestos podemos mudar uma triste realidade e que não somos mais um no processo, mas somos o processo.
Antes de Reciclar, reduza
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Uma bela visão da crise...
"Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado". Quem atribuí à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"
FELIZ DIA MUNDIAL DOS OCEANOS



FELIZ DIA MUNDIAL DOS OCEANOS
OBSESSÃO DO MAR OCEANO

domingo, 7 de junho de 2009
O que você faria com R$ 10 bilhões/ano?

sexta-feira, 5 de junho de 2009
Meio ambiente: Muito se fala pouco se sabe...

Recentemente uma pesquisa encomendada pelo canal MTV Brasil, “Dossiê – Universo Jovem 4”, apontou que em um ranking de 28 temas sobre assuntos de interesse pessoal, a questão ‘ecologia/meio ambiente’ apareceu na 22ª colocação onde as três primeiras posições são ocupadas por música, esporte e profissão, respectivamente
“A poluição e o lixo são problemas das cidades, o desmatamento só ocorre na Amazônia ou na Mata Atlântica, e o aquecimento global é um problema internacional, que parece ainda não ter chegado ao Brasil. Alguns ainda falam como se o problema não fosse parte de sua geração, como se não fizessem parte desta ‘geração futura’”, completa o dossiê.
Esta pesquisa foi feita com 48 milhões de jovens entre 12 e 30 anos em todas as regiões do país – cerca de 9 milhões nas cidades economicamente mais ativas. O levantamento também foi realizado junto as classes A (5%), B (37%) e C (58%) com pessoas que representam 92% do IPC Índice de Potencial de Consumo no Brasil.
O relatório ressalta também que o aumento da preocupação é perceptível, sobretudo, por conta das informações cada vez mais difundidas nas escolas e mídias, no entanto, a busca por uma postura frente às questões de sustentabilidade ainda “é assumidamente pequena, superficial e, quando captada, dificilmente se transforma em ação”.

quinta-feira, 4 de junho de 2009
Um oceano de histórias





Vamos viver nossas histórias sobre o mar/oceano e assim refletir sobre o quanto ele é importante para nossa vida e para a vida das gerações futuras.