sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O Futuro das Chuvas


Durante horas chove na região sul, o mau tempo no Estado ainda afeta os municípios da Zona Sul. Podemos ver que a defesa civil procura auxiliar as vitimas das enchentes junto com voluntários.

Constatei que ainda falta uma visão para os políticos de nossa região, onde temos vários deputados estadual e federal; visão esta que não inclui em suas atividades parlamentares uma preocupação com o meio ambiente e saúde pública. Sorte nossa é que existe uma defesa civil boa e uma população com muito amor e solidariedade.

Não sei se o caminho no Brasil, no RS e na região sul se resume em alertar para mudanças climáticas. Metrópoles como Londres acreditam na possibilidade dessas mudanças. Têm estrutura e autoridade designada para realizar o que os debates internacionais recomendam diante do futuro: adaptação.

Existem coisas mais elementares que poderiam nos unir: limpar galerias, desentupir bueiros, recolocar pessoas que vivem ilegalmente e em situações de riscos.

Durante algum tempo, fixei-me na idéia de adaptação e cheguei a sugerir para alguns políticos a criação de uma verba no Orçamento para desenvolver um plano. A idéia era bem simples: se fizéssemos um plano numa cidade castigada por temporais, poderíamos oferecê-lo a outras cidades do mundo, respeitadas as singularidades.

Mas percebi que é preciso baixar a bola. Criar um mecanismo para avaliar se as cidades estão mesmo fazendo o trabalho subterrâneo. Nem sempre as empresas cumprem os contratos: algumas vezes, perto de eleições, o dinheiro poupado é dividido com os políticos.

Bastaria um robô para inspecionar as galerias. Com tanta ONG no Brasil e grandes universidades no estado do RS, por que não criar uma alternativa para o serviço que os governos desprezam? Não importa se as mudanças climáticas virão.




Estamos indefesos diante das chuvas de verão.

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