sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O Futuro das Chuvas


Durante horas chove na região sul, o mau tempo no Estado ainda afeta os municípios da Zona Sul. Podemos ver que a defesa civil procura auxiliar as vitimas das enchentes junto com voluntários.

Constatei que ainda falta uma visão para os políticos de nossa região, onde temos vários deputados estadual e federal; visão esta que não inclui em suas atividades parlamentares uma preocupação com o meio ambiente e saúde pública. Sorte nossa é que existe uma defesa civil boa e uma população com muito amor e solidariedade.

Não sei se o caminho no Brasil, no RS e na região sul se resume em alertar para mudanças climáticas. Metrópoles como Londres acreditam na possibilidade dessas mudanças. Têm estrutura e autoridade designada para realizar o que os debates internacionais recomendam diante do futuro: adaptação.

Existem coisas mais elementares que poderiam nos unir: limpar galerias, desentupir bueiros, recolocar pessoas que vivem ilegalmente e em situações de riscos.

Durante algum tempo, fixei-me na idéia de adaptação e cheguei a sugerir para alguns políticos a criação de uma verba no Orçamento para desenvolver um plano. A idéia era bem simples: se fizéssemos um plano numa cidade castigada por temporais, poderíamos oferecê-lo a outras cidades do mundo, respeitadas as singularidades.

Mas percebi que é preciso baixar a bola. Criar um mecanismo para avaliar se as cidades estão mesmo fazendo o trabalho subterrâneo. Nem sempre as empresas cumprem os contratos: algumas vezes, perto de eleições, o dinheiro poupado é dividido com os políticos.

Bastaria um robô para inspecionar as galerias. Com tanta ONG no Brasil e grandes universidades no estado do RS, por que não criar uma alternativa para o serviço que os governos desprezam? Não importa se as mudanças climáticas virão.




Estamos indefesos diante das chuvas de verão.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"O DIA DEPOIS DE AMANHÃ" - Onde você vai estar?

ONDE VOCÊ VAI ESTAR?’ Esta foi a pergunta feita no filme lançado no inicio de 2004: “O DIA DEPOIS DE AMANHÔ e serve muito bem para nossos dias.

Acredito que muitos devam achar que estou exagerando, delirando e que já estou ficando louco, mas vamos ver alguns dos acontecimentos recentes que nos chocaram bastante, como: catástrofe de Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro e nesta semana na região sul do RS, em Pelotas, Turuçu, Capão do Leão, Piratini entre outras, causando mortes e milhares de desabrigados, ale, do perigo de saques e epidemias.

Dia 28/01 estava em Pelotas e vi o caos que a cidade estava vivendo com a chuva, ruas alagadas, carros tomados pela água, casas inundadas e o choro e a tristeza das pessoas que perderam tudo ou quase tudo, das conquistas da vida toda, com a enchente.

A dor e o sofrimento das pessoas com as enchentes podem traduzir o que o ‘Aquecimento Global’ pode causar no Planeta. Ai volta o questionamento “ONDE VOCÊ VAI ESTAR?”

Proponho que lideranças da região sul, prefeitos, deputados estadual e federal realizem reuniões para que possam realmente avaliar a situação em conjunto e pressionar os governos estadual e federal por ajuda.

Acho necessário que a imprensa, empresários se juntem a este grupo e visitem estas regiões e examinem as condições das enchentes. Acredito que em muitos locais, o problema seja ‘limpar galerias, desentupirem esgotos, enfim essas medidas que não aparecem na mídia , logo não dão votos.'

Tudo que está acontecendo é apenas um aviso. Precisaremos nos preparar para ‘mudanças climáticas’ mais radicais, para chuvas mais impiedosas ainda. Cidades como Londres já tem núcleos e secretários encarregados precisamente da adaptação da metrópole para as novas condições climáticas.

O conceito de adaptação é fundamental para a sobrevivência humana. Agora vai se tornar um tema político, pois seria irresponsabilidade não considerar estas tragédia de SC e RS como algo que diz respeito ao nosso futuro.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Wal-Mart oferece crédito por sacolinhas não utilizadas

Desde o dia 1º de dezembro, as lojas Bompreço e Hiper Bompreço (bandeiras controladas pelo Wal-Mart - parceiro estratégico do Akatu) nas cidades de Recife e Salvador estão oferecendo um crédito equivalente ao valor das sacolas plásticas não utilizadas pelos clientes diretamente em suas compras. O programa tem como principal objetivo o consumo consciente das sacolinhas e já concedeu mais de R$ 7,5 mil em descontos. A meta é reduzir o uso das sacolas plásticas em 50% até 2013.

O crédito é dado como um desconto automático no valor da compra. Para cada sacola não utilizada, o cliente ganha R$ 0,03. A cada cinco itens é creditado o valor correspondente a uma sacola, mas, se o cliente levar menos de cinco, também recebe o desconto equivalente a uma sacolinha.

“Os primeiros resultados registrados nas lojas de Recife e Salvador mostram que o programa está tendo uma boa receptividade. Percebemos que é cada vez maior a consciência dos consumidores em relação às atitudes que todos devem tomar para preservar o meio ambiente e garantir o futuro das próximas gerações”, afirma Luiz Herrisson, Diretor de Assuntos Corporativos do Wal-Mart no Nordeste.

O programa teve receptividade imediata por parte dos consumidores que trocaram as sacolas plásticas por caixas de papelão e até carrinhos de feira para carregar as compras. Outros trouxeram sacolas retornáveis de casa ou optaram por comprá-las nas lojas.

Da implementação até o dia 7 de janeiro, já foram adquiridas mais de 7 mil sacolas retornáveis nas lojas das duas cidades nordestinas. Para Herrisson, o programa fez com que os consumidores se interessassem mais em praticar ações de consumo sustentáveis, “seja consumindo e incentivando a indústria a apostar em produtos mais sustentáveis, seja em levar para casa menos sacolas plásticas ou utilizar as sacolas retornáveis nas compras”.

A expectativa do Wal-Mart Brasil ao longo de 2009 é levar o programa às lojas do Wal-Mart em todo o Nordeste, o que constitui a segunda fase do projeto. Posteriormente, “iremos definir a implantação do projeto para as demais regiões onde operamos pelo Brasil”, conta Herrisson.

O Wal-Mart Brasil tem hoje 330 lojas em 18 estados brasileiros e no Distrito Federal e conta com mais de 72 mil funcionários em hipermercados (Wal-Mart Supercenter, BIG e Hiper Bompreço), supermercados (Bompreço, Nacional, Mercadorama, Todo Dia), atacado (Maxxi) e clubes de compras (SAM’S CLUB).

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Sustentabilidade na construção é possível?


Nos dias 6, 7 e 8 de maio de 2009, devo estar participando do 3º Congresso Interamericano de Resíduos Sólidos da AIDIS (Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental), na Argentina (2009 - Residuos y Recursos, Hacia Nuevos Desafios). Como sempre deverá ser um dos maiores eventos da América Latina, pois terá a participação de vários profissionais, tecnicos, cientistas, pesquisadores debatendo sobre RESÍDUOS SÓLIDOS, e eu serei um dos palestrantes, meu tema será RCD Resíduos de Construção e Demolição. (divulgarei o evento e meu trabalho em outras postagens)

O aquecimento global do planeta, a elevação da consciência ambiental e a preocupação com a inclusão social delineiam um cenário no qual as exigências da sociedade civil, de investidores, financiadores, governos e consumidores obrigam as empresas a levar em consideração o impacto de suas atividades em todo seu entorno.

O setor da construção tem forte impacto econômico, social e ambiental. Alguns dados do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) traçam um cenário sobre o tema e seus desdobramentos:
  • 75% dos recursos naturais extraídos são para uso na construção.
  • Geração de 80 milhões de toneladas/ano de resíduos.
  • Liberação de gases do efeito estufa, como CO2 e compostos orgânicos voláteis (COV) nos vários processos de fabricação de materiais.CO2
  • 20% de toda a água é consumida nas cidades e parte disso é desperdiçada.
  • A operação dos edifícios é responsável por 18% do consumo total de energia do país e por cerca de 50% de toda a utilização de energia elétrica.
  • O setor é o maior gerador de empregos diretos e indiretos.
  • Parte dos operários da construção se encontra na linha de pobreza.
  • A informalidade é prática de mais de 50% das empresas do setor.

Nesse contexto, a sustentabilidade surge como um conceito que estimula o mercado a adotar um novo olhar e a desenvolver formas inovadoras para lidar com as empresas, os negócios e os empreendimentos, gerando resultados para os acionistas, os colaboradores, o meio ambiente e a sociedade.

As várias fases e atividades do processo de produção de um empreendimento – concepção, projeto, especificação de materiais, construção e uso, e operação – devem ser consideradas na implantação da sustentabilidade.

domingo, 25 de janeiro de 2009

ENERGIA SOLAR: Brasil aproveita mal potencial de energia solar


Muito antes de descobrir as reservas de óleo do pré-sal, o Brasil já era uma das nações mais ricas do mundo em energia. É o país com a maior área territorial dos trópicos e, consequentemente, recebe uma quantidade gigantesca de radiação solar.

O grau de aproveitamento dessa energia para produção de eletricidade, porém, é pífio. Nações de clima temperado e com territórios muito menores, que passam vários meses cobertos de neve, como Alemanha e Espanha, produzem mais energia a partir do Sol do que o Brasil.

EXEMPLO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS EM TELHADOS DA EUROPA


“O lugar menos ensolarado do Brasil (Florianópolis) recebe 40% mais energia solar do que o lugar mais ensolarado da Alemanha”, compara o especialista Ricardo Rüther, do Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Segundo ele, só em 2007, os alemães instalaram em seus telhados, na forma de painéis solares, o equivalente ao que produz a usina nuclear de Angra 2 (1.200 megawatts). O país europeu é o pioneiro no incentivo ao uso da energia solar, com um programa federal que subsidia a produção.

No Brasil, o uso da energia solar ainda se resume a aquecedores para água de chuveiro. O uso de sistemas fotovoltaicos para produção de eletricidade é bastante limitado. Mas o potencial é enorme. “Se a área do lago de Itaipu fosse coberta com painéis solares, isso produziria mais do que o dobro da energia que é produzida pela via hidrelétrica”, afirma Rüther. No lugar dos atuais 25%, a usina produziria 50% da eletricidade consumida no Brasil.

Um problema é o preço: a energia elétrica solar ainda custa cerca de dez vezes mais do que a energia elétrica convencional, segundo o pesquisador Enio Pereira, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Outra é a escala: “O que teria de ser instalado em Itaipu corresponde a cerca de dez vezes o que já se instalou de painéis fotovoltaicos até hoje no mundo”, afirma Rüther. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O que os nossos governos federal, estaual e municipal estão fazendo?

MUDANÇAS CLIMÁTICAS by ANDI: vale a pena!!!


A Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) lançou, já há algum tempo um novo site importantíssimo para todos nós que nos preocupamos e nos envolvemos com a questão ecológica: o Mudanças Climáticas.

A construção serve bem tanto a cidadãos, como a blogueiros e jornalistas (aliás, ambos os últimos estão na primeira categoria, não?). Levanta pautas interessantes, aprofunda temas, fala de políticas públicas e das organizações não-governamentais e ainda por cima tem um arquivo de dar água na boca.

Hoje, ao ir de novo lá para escrever esta resenha, encontro uma entrevista antiga (maio de 2008) de um velho conhecido e ativista dos bons: Caio Magri, assessor de Políticas Públicas do Instituto Ethos, concede entrevista à ANDI.


O site tem belíssimos artigos e, melhor, tem uma agenda atualizadinha, banco de fontes, sites de referência. Uma mão na roda para pesquisar e escrever sobre clima e ecologia. Mas só o fato de vídeos no tubo e publicações estarem disponíveis já é uma enorme ajuda.

A grande maravilha: informação limpinha, limpinha.

sábado, 24 de janeiro de 2009

PRAIA: Modo de Usar - Guia de etiqueta de verão



Praia: modo de usar

Leia, pratique e divulgue o nosso guia de etiqueta de verão
Relaxar na areia é tudo o que a gente quer nesta época do ano. Por isso mesmo, convidamos turistas e moradores do litoral a cuidar dos paraísos que amamos. Dê o exemplo e seja gente boa até debaixo d’água.
"O mar quando quebra na praia é bonito...” Dorival Caymmi compôs esses versos há 70 anos. Ninguém podia imaginar que, no século 21, nós estaríamos às voltas com o aquecimento global e o mar não estaria mais para peixe. Anualmente, são lançados 7 bilhões de toneladas de dejetos nos mares do planeta: três vezes mais do que o volume de peixes fisgados. A maior parte desse lixo é plástico, resíduos deixados por banhistas na areia ou simplesmente descartados na água por tripulantes de barcos.
Parece óbvio, mas é preciso dizer: o mar não é lata de lixo! Os oceanos cobrem 71% do planeta, abrigam milhares de espécies vegetais e animais, são fonte de alimento, sal, sustento, via de transporte. E, o mais importante: eles são responsáveis pela produção de 50% do oxigênio que consumimos. Portanto, cuidar da praia é tarefa urgente.
SELEÇÃO NATURAL
Na hora de escolher a sua hospedagem de verão, prefira pousadas pequenas, que causam menos impacto ambiental, e informe-se se há rede de esgoto e coleta de lixo na região – o que demonstra que o turismo é sustentável. Na Europa, os guias já trazem uma indicação dos hotéis verdes. Ainda não temos isso no Brasil, mas aqui existem muitas praias preservadas. É um bom sinal, por exemplo, que lugares como a Ilha do Mel (PR) e Fernando de Noronha (PE) limitem o número de visitantes.
CASA DE VERANEIO
Não importa se você está passando férias em imóvel próprio ou alugado: tome duchas rápidas, organize a lavagem da louça e não lave calçadas. Água é ouro no planeta, não desperdice. Muitas cidades praianas já contam com reciclagem: informe-se sobre as coletas e separe o seu lixo.
ALÔ, FUMANTES
As bitucas de cigarro demoram até cinco anos para se decompor e não podem ser jogadas na areia. A maioria das pessoas não sabe, mas a areia é viva, formada por vários micro-organismos e fragmentos de conchas, moluscos, crustáceos. Na Austrália, país pioneiro na limpeza de praias, é proibido pitar na areia. Convenhamos: não custa nada o fumante juntar as guimbas e colocá-las no lixo.
BOM APETITE!
Escolha as barracas onde vai consumir petiscos e cerveja. Veja como as garrafas e o lixo são descartados, se algum detrito é jogado na areia. São sinais de que a higiene geral está comprometida, aumentando muito o risco de intoxicação.
MARÉ BOA
Evite comer sushis e outros pratos com atum – essa espécie está ameaçada de extinção.

ENERGIA LIMPA: Instalado o maior painel solar da América Latina


Instalado o maior painel solar da América Latina

Uma loja do Wal-Mart México hospeda uma planta de 174 kilowatts que economizará 140 toneladas de CO²

O Wal-Mart do México completou a instalação de 1.056 painéis solares no telhado de uma de suas lojas. Esse é o maior sistema fotovoltaico da América Latina de acordo com a Associação Nacional de Energia Solar do México – ANES. A instalação produzirá 174 KW de energia – suficiente para suprir 20% das necessidades elétricas da loja– e eliminará cerca de 140 toneladas nas emissões de dióxido de carbono por ano.

Os painéis estão dispostos em metade do telhado da loja em Ciudad de Aguascalientes. As estruturas ocupam uma área de aproximadamente 2.170 metros quadrados.
Atualmente, o maior conjunto de painéis solares do mundo é o sistema de uma fábrica espanhola da General Motors de 12 megawatts.


Medidas de ecoeficiência do Wal-Mart México:
  • Utilizar 100% de energia renovável até 2025;

  • Emilinar desperdício de água até 2025;

  • Aumentar em 25% seu portifólio de produtos verdes até 2012;

  • Eliminar a geração de resíduos até o ano de 2025.

Energia e Meio Ambiente

Meio ambiente e energia na pauta de Obama

No mesmo dia da posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos foi anunciado no site da Casa Branca o plano de governo que traz em detalhes as estratégias em áreas específicas como a de Energia e Meio Ambiente. Segundo nota publicada, os desafios que os EUA encaram ligados à energia são severos e foram mal endereçados por muito tempo. “O vício em petróleo estrangeiro não apenas mina a segurança nacional e causa mal ao meio ambiente, mas também agride a economia e compromete grande parte do orçamento das famílias estadunidenses”.

O plano de investimento em energias alternativas e renováveis é a aposta de Obama para combater a crise climática global e criar milhões de postos de trabalho. Confira os detalhes a seguir:

Os objetivos do plano são:
  • Criar cinco milhões de postos de trabalho investindo US$ 150 bilhões nos próximos dez anos para orientar os esforços privados para a construção de um futuro baseado em energia limpa;

  • Dentro de 10 anos, economizar mais petróleo do que os EUA importam do Oriente Médio e da Venezuela;

  • Dotar a frota de um milhão de carros híbridos elétricos – que podem ter um desempenho de 150 milhas por galão – nas estradas até 2015. Carros que o governo trabalhará para que sejam fabricados nos EUA;

  • Assegurar que 10% da matriz energética seja de fontes renováveis até 2012, e 21% até 2015;

  • Implementar um programa econômico geral de capital e troca para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 80% até 2050;
Visão geral do plano energético

Promover alívio no curto prazo para famílias americanas
  • Diminuir especulação energética excessiva;- Permutar petróleo da Reserva Estratégica para diminuir preços.
  • Eliminar importações atuais do Oriente médio e Venezuela dentro de 10 anos
  • Aumentar padrões da economia dos combustíveis;
  • Atingir um milhão de carros elétricos híbridos na estrada até 2015;
  • Criar novo crédito de imposto de US$7.000 para compra de veículos mais avançados;
  • Estabilizar padrão nacional de combustíveis de baixo carbono;
  • Tomar postura de “Use it or Lose It” (use ou deixe) para arrendamentos de petróleo e gás;
  • Promover a produção doméstica responsável de petróleo e gás natural.
Criar milhões de empregos verdes
  • Assegurar que 10% da matriz energética seja de fontes renováveis até 2012, e 21% até 2015;
  • Contratar a fonte de energia mais barata, limpa e rápida – eficiência energética;
  • Climatizar um milhão de casas anualmente;
  • Desenvolver e contratar tecnologia de carvão limpo;
  • Priorizar a construção da tubulação de gás natural do Alaska.
Reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 80% até 2050
  • Implementar um programa econômico geral de capital e troca para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 80% até 2050;
  • Fazer dos EUA um líder nas iniciativas contra a mudança climática

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

"What can we do to save our planet?" - O plano B é...


O Independent perguntou:


E responderam vários cientistas do mundo sobre um possível “plano B” para a humanidade, caso o aquecimento global nos dê a rasteira que promete. O que devemos fazer? O que ainda dá tempo de fazer?

A maioria das respostas citava a geoengenharia, sem consenso sobre a eficácia ou perigo que ela pode gerar. Jim Lovelock apoiou o uso da técnica em conjunto com outras medidas de redução de CO2 na atmosfera, e Paul Crutzen pediu pra pesquisar mais antes de responder, “já que não prevê o futuro”.

Geoengenharia me lembra que quando o padrão climático da Terra começa a ser alterado (por ação humana ou não) consequências imprevisíveis brotam por todo o planeta - e é exatamente isso que estamos tentando combater, não?

Remodelar o planeta em escala global chacoalha toda nossa existência, até quando não nos damos conta do que estamos fazendo. Precisamos estar atentos para as consequências das ações de combate ao aquecimento global que tomaremos nos próximos anos. O crédito de carbono virou bussiness - o que aconteceria se a geoengenharia caísse nas mãos de grupos mais interessados na grana do que no nosso futuro?


Foi a nossa inconsequência que gerou toda essa bagunça. E agora ...?

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Educação Ambiental pode ser divertida


Achei o presente certo para o décimo aniversário do meu filho Matheus: um carrinho solar de montar. Vem junto com o livro Solar & Wind Power - Smart Ways to Power the World, que tá vendendo na Amazon por US$ 12 e uns quebrados. Espero que chegue em tempo.

Uma maneira legal de mostrar às crianças noções sobre energias renováveis e seus benefícios ao meio ambiente.

CASA DE BONECA ENSINA A SER ECOLÓGICO

Entre tantos acontecimentos, desde os mais incríveis impactos ambientais, conflito em Gaza,... e por último a posse do novo presidente dos EUA, foi lançando um BRINQUEDO que idéias sustentáveis. Vejam só:



Casa de boneca criada pela Smart Gear tem tudo para ensinar as crianças uma vida mais ecológica. A casa possui árvores, painéis solares, turbina de energia eólica, bicicleta, coleta de água da chuva e é claro lixeiro para produtos recicláveis. As tintas usadas na casa são à base d’água e sem nenhum material tóxico. A venda na Toy “R” Us por US$129,99.




quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Barack Obama, surge uma esperança nos EUA...


O discurso de posse de Barack Obama demonstra que há uma nova visão sobre meio ambiente no Governo Americano. Ele incluiu em sua fala para mais de 2 milhões de pessoas presentes em Washington questões como energia limpa e Aquecimento Global.

Obama é uma grande esperança para quem deseja mais comprometimento dos EUA com o desenvolvimento sustentável.

Vejam abaixo os trechos da fala do Presidente Obama.
"...e cada dia traz novas evidências de que os modos como usamos a energia reforçam nossos adversários e ameaçam nosso planeta."
"...Vamos domar o sol, os ventos e o solo para movimentar nossos carros e fábricas."
"...trabalharemos incansavelmente para reduzir a ameaça nuclear e reverter o espectro do aquecimento do planeta."

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Como posso ajudar ...?

Como posso ajudar?

Traduzidas em números, ações simples em prol da preservação da natureza ficam muito mais convidativas. Veja o valor dos pequenos gestos e faça a sua parte

1. O chuveiro elétrico consome de 25% a 35% da energia gasta em uma casa. Se você reduzir o tempo de banho de 12 para 6 minutos, vai gerar uma economia de eletricidade suficiente para acender uma lâmpada de 100 watts por 7 horas.

2. Produzir alumínio requer 22 vezes mais energia que reciclá-lo. O reaproveitamento de uma única latinha de cerveja, por exemplo, representa uma economia de luz suficiente para manter ligada uma televisão por três horas!

3. Tenha sempre à mão uma sacola reutilizável para compras – em São Paulo, os sacos plásticos de supermercados correspondem a 40% das embalagens jogadas fora e ocupam de 15% a 20% do volume de um lixão.

4. Levar uma caneca para o trabalho ajuda a diminuir a quantidade de copos plásticos descartados.

5. O consumo desenfreado é outro vilão do meio ambiente. Segundo a americana Annie Leonard, especialista em saúde ambiental e autora do filme The Story of Stuff (algo como a História das Coisas), 99% dos produtos consumidos nos Estados Unidos são jogados fora seis meses depois da compra.

6. Na cidade de São Paulo, seis em cada dez automóveis circulam com uma só pessoa. Isso significa mais trânsito, poluição e gastos. Compartilhar o carro alivia o bolso, o pulmão e as ruas. Empresas como Basf, Mantecorp e Serasa já criaram grupos de caronas entre funcionários. Que tal organizar um?

Leia a postagem do dia 14/12/2008 e também assita o video "A História das Coisas"

Carros elétricos serão realidade em 2009?

O mundo corre atrás de alternativas para manter os confortos conquistados e preservar, ao mesmo tempo, o Planeta.

Nesta corrida, os automóveis são um dos principais desafios, já que os maiores responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa.Modelos de carros elétricos já foram construídos e testados ao longo das últimas décadas.
E, com a pressão ecológica atual, os modelos mais viáveis começam a ser colocados no mercado.Como o Mini Cooper, da BMW. Alimentado por uma bateria de lítio, alcança 100 km/h em 8.5 segundos, com uma velocidade máxima de 152 km/h. Leva duas horas e meia para carregar sua bateria de 35 kWh, e com ela roda 241 km.


A empresa Cam já vende no Brasil o carro indiano Reva, totalmente elétrico. Ele alcança 80km por hora e requer 6 horas para carregar as baterias.

No país, também já temos o Palio elétrico, que roda em Itaipu.A Mitsubishi também estuda lançar o carro elétrico MiEV no Japão, em 2009 e trazê-lo em seguida para o Brasil.A GE investe U$ 4 milhões na Think, fabricante norueguesa de carros elétricos e US$ 20 milhões na A123Systems, que desenvolve baterias.

A indústria automobilística precisa superar diversas dificuldades para migrar do modelo de combustível fóssil, para um mais adequado, de uma forma harmônica. Muitos preparativos e adaptações precisam ser construídos, o que seria simplificado bastante com políticas públicas incentivando as mudanças, como no caso da Inglaterra.

A ciência está fazendo a parte dela e muitos projetos foram lançados ou retomados em todo o mundo. Resta aos setores sociais e políticos abraçarem esta causa com mais urgência.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Economia verde gerará milhões de emprego, diz ONU

Um novo estudo sobre o impacto da emergente “economia verde” no mundo do trabalho diz que os esforços para combater as mudanças climáticas poderiam conduzir à criação de milhões de “empregos verdes” nas próximas décadas.

O relatório intitulado Green Jobs: Towards Decent Work in a Sustainable, Low-Carbon World (Empregos Verdes: Trabalho Decente em um Mundo Sustentável e com Baixas Emissões de Carbono) afirma que a transformação de modelos de empregos e investimentos como consequência dos esforços por reduzir as mudanças climáticas e seus efeitos geram novos empregos em muitos setores e economias e poderiam criar milhões de novos postos de trabalho tanto nos países industrializados como nos países em desenvolvimento.

O Brasil é citado no relatório: “Na atualidade, a reciclagem e a gestão de dejetos emprega cerca de 10 milhões de pessoas na China e 500 mil no Brasil. Espera-se que este setor cresça com rapidez em muitos países frente ao aumento dos preços das matérias-primas”.

Mas o relatório também alerta que o processo de mudanças climáticas em curso continuará tendo efeitos negativos sobre os trabalhadores e suas famílias, em especial sobre aqueles cujo modo de vida depende da agricultura e do turismo. É urgente que as ações para combater as mudanças climáticas, além de enfrentar seus efeitos, sejam formuladas para gerar trabalho decente, acrescenta.

Para ler na íntegra, acesse o site da ONU em português.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Sexta Revolução será das Tecnologias Limpas



Com previsão de totalizar US$ 8 bilhões em investimentos de capital de risco neste ano, energias não poluentes e inovações que reduzam os impactos ambientais prometem ocupar o espaço da atual Era da Informação.

Os investidores que decidirem entrar no mercado de tecnologias limpas e biotecnologias terão boas surpresas a longo prazo, conclui o relatório “"A sexta revolução tecnológica". Preparado pela Merrill Lynch, uma das principais empresas do mundo em administração de bens, mercados de capital e consultoria, o documento afirma que a atual Era da Informação e Tecnologia dará lugar às lideranças em tecnologias limpas, uma vez que a infra-estrutura energética irá se voltar para as renováveis.

“Investidores serão recompensados na fase de erupção, que veremos acelerar em 2010 e 2011, depois dos problemas de financiamentos acabarem”, afirma o relatório.

Por Paula Scheidt, do CarbonoBrasil
Para acessar o relatório, clique aqui
Imagem: Nanotecnologia aplicada aos painéis fotovoltaicos

sábado, 17 de janeiro de 2009

Eliminar o uso excessivo de papel

Estamos vivendo numa época onde o acúmulo de trabalho se torna evidente, e como todo trabalho gera resíduo, o papel é o mais comum e a cada dia aumenta mais o seu consumo mesmo estando em uma época onde a tecnologia é enorme.

Em Singapura, o papel é o tipo mais comum de resíduo e cerca 1,2 milhões de toneladas de resíduos de papel foram gerados em 2008.

Temos de eliminar o uso excessivo de papel e tentar reduzir estes resíduos sempre que possível.

A nossa redução da utilização de papel levará a um menor impacto ambiental durante a produção, tais como: menos energia e consumo de água, menos poluição e menos destruição de florestas nativas e biodiversidade.


Há muitas maneiras de reduzir a utilização de papel no escritório e em casa. Eis alguns exemplos:

1. Evite imprimir e-mails e páginas da web
2. Utilizar e-mails no lugar dos FAXs
3. Impressão e fotocópias de ambos os lados do papel
4. Reutilização de envelopes antigos para uso interno
5. Usar fatura eletrônica ou debito em conto
6. Utilizar Pano de Limpeza em vez de papel-toalha
7. Ler jornais e revistas on-line
8. Prefira receber seus Extratos e Faturas on-line


Você conhece mais algum modo de evitar o uso de papel?

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A crise financeira pode ajudar o meio ambiente


A crise financeira mundial pode trazer benefícios para o meio ambiente. É o que acredita um relatório divulgado pela McKinsey Global Institute. De acordo com a organização, a crise pode incentivar os países em desenvolvimento (conhecidos também como BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China) a investir em fontes de energia mais eficientes, reduzindo a poluição.

Pelos cálculos de especialistas, esse países terão um aumento de demanda energética em torno de 65% até 2020, e representarão dois terços da demanda mundial - muito acima dos 51% que é atualmente. Segundo o estudo da organização, os países em desenvolvimento ganharão muito mais se investirem US$ 90 bilhões anuais nos próximos 12 anos em energias alternativas do que gastar US$ 2 trilhões no mesmo período para construir usinas a carvão, por exemplo.

Parece bem lógico, afinal, as fontes de energias alternativas poluem e custam menos. Investir, então, em eficiência dos veículos a combustível ou melhorar a eficiência de iluminação pode ser a solução para os países que devem ser mais ricos que o G6 daqui a uns 40 anos.

Estranhamente, quando os países estão em meio a uma crise, a solução é investir na saúde do planeta.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A energia que vem da chuva!


Quando se fala de novas alternativas de energia sempre surgem na cabeça a eólica e a solar. Existem várias outras, mas alguém já pensou na chuva como fonte de energia? E ainda para carregar lâmpadas dentro de um guarda-chuva?

O designer Sang-Kyun Park desenvolveu um guarda-chuva com lâmpadas LED que são abastecidas pela energia que as gotas provocam quando atingem o tecido do produto. Park usou uma membrana feita de poli(fluoreto de vinilideno) (
PDVF, na sigla em inglês), que produz energia cinética provocada pelo choque das gotas. Quanto mais forte a chuva, mais energia se terá e mais clara as lâmpadas ficarão.

O site Inhabitat ainda foi mais longe e lembrou de uma pesquisa realizada pelo Georgia Institute of Technology que desenvolveu um tecido que gerava energia apenas pelo movimento ou pelo contato com uma brisa ou vento. O grande problema, porém, era que o tecido se degradava quando em contato com a água (se você pegasse uma chuva, por exemplo, sua camiseta perdia toda a força).

Para ver mais imagens da descoberta, confira a página da Yanko Design. Está aí mais uma fonte de energia renovável para se pesquisar!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Top 10 piores problemas da poluição


Quais são os 10 piores problemas provocados pela poluição?
De acordo com um estudo da Cornell University, a poluição é responsável por 40% das mortes de todo o mundo! Isso mesmo, 40%. Mas não pense que a poluição está apenas no ar, mas também na terra e na água.

O Blacksmith Institute, em parceria com o Green Cross Switzerland (espécie de "cruz verde", em vez de cruz vermelha), elencaram os 10 piores problemas que a poluição provoca na humanidade - e destacaram os males que acometem as crianças por causa disso.Segue a lista (sem ordem de relevância): escavações minerais artesanal e industrial, água contaminada, lençóis freáticos poluídos, ares poluídos em locais fechados, fundição de metais, lixo radioativo e minas de urânio, esgoto não tratado, qualidade do ar nas cidades e o ácido de baterias de carro.

As escavações minerais artesanais, por exemplo, são feitas por comunidades econômica e socialmente marginalizadas, que se voltam a esse tipo de trabalho para conseguir sair da extrema pobreza e desemprego e dinheiro para comprar uma casa. O grande problema é a possibilidade de desabamento, intoxicação e manuseio de químicos sem a devida segurança para processar o minério.

A Organização de Desenvolvimento Industrial das Nações Unidas estima que existem de 10 a 15 milhões de mineiros artesanais ou de pequena escala no mundo, sendo 4,5 milhões mulheres e 600 mil crianças. Sendo que essa atividade é responsável pela emissão de 1 mil toneladas de mercúrio por ano, que é tóxico para o ser humano.

Esse é só um exemplo do que a poluição, de qualquer tipo, pode causar. Deve-se ficar atento.

Cimento que absorve CO2


Se o cimento provoca problemas no meio ambiente – como usar terras cultiváveis -, agora pode ser que seja considerado uma solução. Pelo menos, para a emissão de CO2.

De acordo com o jornal britânico
The Guardian, cientistas londrinos descobriram um novo concreto, que é menos poluente do que o original, além de capturar dióxido de carbono da atmosfera. No final, suas contas em relação ao gás são negativas, ou seja, captura mais do que emite!

Nikolaos Vlasopoulos, cientista-chefe da Novacem, empresa responsável pela descoberta, diz que o novo cimento usa silicato de magnésio, que exige muito menos calor para ser aquecido do que o tradicional e absorve muito mais CO2. Para se ter uma idéia, o produto usado atualmente precisa chegar à temperatura de 1.500 ºC para que a fusão ocorra. O novo só precisa atingir 650 ºC.

O processamento de todos os ingredientes, no método tradicional, emite cerca de 0.8 tonelada de dióxido de carbono por tonelada de cimento. Quando misturado à água, a mistura absorve 0.4 t de CO2, o que deixa uma conta de 0.4 t a mais na atmosfera. Já com o silicato de magnésio, é emitida 0.5 t por tonelada do cimento produzido, mas, no final, ele absorve 1.1 t, o que o deixa com um saldo negativo de 0.6 t.

Embora tudo pareçam rosas, existem alguns opositores da descoberta. O porta-voz do British Cement Association alerta que se deve tomar cuidado para averiguar a viabilidade de usar esta matéria-prima, já que ela não está disponível em todos os lugares. Vlasopoulos, contudo, contesta e afirma que, no mundo, há 10 trilhões de toneladas do material segundo estimativas.

Se tudo der certo, o material será uma salvação para o setor, já que ele é responsável pela emissão de 5% das emissões mundiais de CO2 – mais até do que a indústria de aviação, de acordo com o próprio
Guardian.

Ecologista fica um ano sem tirar o lixo de casa


Dave Chameides, dos Estados Unidos, está desde janeiro de 2007 sem retirar qualquer tipo de lixo de sua casa.Ele recicla o que consegue, como papel ou resíduos orgânicos, que podem ser compostados ou coloca no porão os outros itens que descartaria.

Com isto, quer mostrar quanto uma pessoa sozinha produz de lixo e também descobrir formas de gerar cada vez menos resíduos.

Sua aventura pode ser acompanhada no blog: 365 Dias de Lixo (365 Days of Trash)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Embrapa desenvolve motor movido a lixo e sobras da agricultura


Um motor que utiliza até lixo e sobras da agricultura como combustível para funcionar. Essa foi uma das novidades apresentadas por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na Exposição Tecnológica Mundial (Expowec 2008), realizada em Brasília, em dezembro passado.De acordo com o pesquisador da Embrapa, Luiz Guilherme Wadt, o equipamento poderia ser uma boa ferramenta para conciliar a produção de energia elétrica à preservação do meio ambiente.


“É um motor de combustão externa, ou seja, a fonte de energia que faz ele trabalhar fica do lado de fora. Com isso, pode-se usar qualquer tipo de combustível, como o biodiesel, etanol, resíduos da agricultura, madeira, carvão, combustíveis fósseis como carvão mineral e derivados de petróleo”, explicou.


Para saber mais, acesse a Agência Brasil.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Hotéis e Meio Ambiente, pode dar certo?




Grandes redes hoteleiras como a Marriott Intemational e a Accor Hospitality estão correndo para garantir suas ações de compromisso ambiental e ganhar notoriedade internacional à medida que questões ambientalmente corretas ganham importância no cenário intencional.

MARRIOTT - acaba de fechar um acordo com o Estado do Amazonas para auxiliar na proteção da floresta;
A Marriott encontrou uma outra saída para contribuir com o meio ambiente, ao fechar um acordo como Estado do Amazonas, onde aportou US$ 2 milhões, com o intuito de ajudar na preservação da floresta. Ao todo, serão cuidados mais de 500 mil hectares de mata, além do financiamento de um plano de gerenciamento ambiental da Fundação de Sustentabilidade do Amazonas. A rede também tem a intenção de construir hotéis ecológicos na região.
A estratégia da empresa envolve os clientes, que poderão contribuir com o fundo destinado à floresta por meio de créditos de carbono. A rede também caminha para ações sustentáveis como as aplicadas em outros hotéis, como a redução do consumo de água e de energia e o envolvimento de hóspedes e colaboradores na causa.


ACCOR - vê sua bandeira Ibis avançar na obtenção do ISO 14.001 em vários países, ao atingir metas de comprometimento ambiental nos hotéis. Na rede Ibis o objetivo é de que, até 2010, mais de 70% das unidades possuam a certificação ambiental. Atualmente, 218 pontos em 12 países, incluindo o Brasil, conseguiram alcançar essa meta. Para a obtenção do ISO 14.001, o hotel precisa desenvolver técnicas que contribuam com a redução do consumo de água e do gasto de energia, além de implantar programas de coleta seletiva e treinar os funcionários. Entre as atribuições da instituição, está a de envolver clientes e colaboradores em seus procedimentos, ajudando a expandir o conceito. A Rede Ibis é uma das líderes hoteleiras européias, a quinta maior rede do mundo, com 769 unidades em 38 países, incluindo 46 hotéis no Brasil. A previsão é de que até 2010 rede chegue a 1.200 unidades.

EMBRAER - apresentou seus projetos ambientais na edição deste ano da European Business Aviation Convention and Exhibition (Ebace), realizada semana passada, em Genebra, Suíça. A empresa, a primeira fabricante de aeronaves do mundo a receber a certificação ISO 14.001, elaborou projetos de reciclagem de resíduos sólidos, redução do consumo de água e energia, utilização de caldeiras e aquecimento a gás natural ao invés de óleo combustível, e reflorestamento, entre outros. A empresa também desenvolveu e produz o pulverizador Ipanema, o primeiro avião no mundo a operar totalmente com biocombustível (álcool), premiado como uma das 50 invenções mais importantes de 2005.


domingo, 4 de janeiro de 2009

Aquecimento global: por que tanto barulho?



As campanhas contra o aquecimento global e que pedem a ação do homem estão cada vez mais presentes. Portugal já fez um belo vídeo mostrando que se os humanos desistirem, os animais também o farão. Lá dos pólos, os ursos-polares vieram para as cidades para proliferar seu pedido de SOS.

Agora, Amsterdam é o palco de uma ação sobre as mudanças climáticas.
Criada pela
Ogilvy Action, a campanha “afogou” uma pessoa que ainda não entendeu quais as verdadeiras conseqüências da falta de ação. Calma! Na verdade, a placa com o dizer “Aquecimento global. Por que tanto barulho?” é suportada por dois braços infláveis que ficam boiando no rio Amstel, que corta a cidade.

Tudo para promover o MTV Switch, uma ação do canal de televisão internacional (aliás, vale visitar o site com suas várias áreas voltadas ao meio ambiente).
Se a idéia de você ficar afogado sem entender o que está acontecendo não te assustar, então, considere a possibilidade de estar caminhando para o mesmo (trágico) futuro que os
axolotes têm...

ONU quer ajuda para escolher o tema do próximo relatório sobre desenvolvimento no Brasil


O PNUD vai fazer audiências públicas, parcerias com empresas e instituições sociais, consultas com professores de pós-graduação, jornalistas, órgãos públicos e internautas para definir o tema do próximo Relatório de Desenvolvimento Humano sobre o Brasil, a ser publicado no ano que vem.

O site do PNUD criou uma página específica para a participação dos internautas. Basta responder a duas perguntas: “Na sua opinião, qual será o principal problema do Brasil daqui a dez anos”? e "Qual deve ser o tema do próximo Relatório de Desenvolvimento Humano? Por quê?" e clicar em "enviar respostas".

O resultado da enquete será divulgado. Também na internet, uma consulta semelhante será feita no Portal do Voluntário, que reúne uma rede de 53 mil pessoas.

Sustentabilidade por trás da crise e as desculpas dos empresários


Co-fundador de empresas de consultoria na área de sustentabilidade, John Elkington afirma que a crise econômica é necessária para destruir alguns elementos da cultura global e que a mudança virá de pessoas vistas como loucas. Autor de 17 livros, incluindo o Guia do Consumidor Verde, que vendeu um milhão de exemplares em 1988, John é uma autoridade mundial em responsabilidade corporativa e desenvolvimento sustentável.

O empresário diz que para os empreendedores inovadores, situados à borda do sistema, será muito mais fácil aproveitar a desestruturação econômica dessa crise, pois não estão focados na “antiga ordem”. E acrescenta: “Há dois anos, venho dizendo que a humanidade ruma em direção a uma descontinuidade econômica, e não a uma recessão”. Para John, o resultado da crise será devastador sobre o cidadão e a sustentabilidade. “Muitas empresas a usarão como desculpa para cortar gastos e enxugar áreas, como as de saúde, segurança e meio ambiente. Os desafios atuais serão apenas enfrentados quando empresas, governos e cidadãos se alinharem em torno de uma meta comum”.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O Pão de Açúcar e sua “loja verde” em Indaiatuba (SP)

Com investimentos de R$ 7,5 milhões, o Pão de Açúcar abriu, em junho passado, “o primeiro supermercado verde da América Latina”.

A idéia deveria inspirar outras redes do ramo e se espraiar pelas demais lojas da marca. Construída sob os princípios do sistema LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), a unidade “verde” oferece, já no estacionamento, vagas especialmente demarcadas com benefícios aos carros que utilizam biocombustível. Além disso, foram instalados bicicletário, estação de reciclagem e paisagismo com preservação da vegetação nativa, além da incorporação de espécies típicas da região.



Nos materiais e mobiliário da loja, a priorização pela sustentabilidade: nas gôndolas, destaque para a utilização de madeira com certificação FSC. Nos corredores, circulam carrinhos de compra 100% confeccionados em material reciclado (como o de garrafas PET na foto), entre outras inovações em produtos.


Nas embalagens de produtos para venda, outra inovação: a fécula de mandioca é matéria prima para uma bandeja em substituição ao isopor. A novidade é ecológica, biodegradável, usada exclusivamente para produtos secos e com casca. Por uma necessidade técnica, os demais itens continuam com a embalagem de isopor reciclável, com o devido selo informativo alertando para a possibilidade de reciclagem.

O Pão de Açúcar Indaiatuba oferece uma seção inteira de itens orgânicos – é o maior sortimento da linha verificado num supermercado, 50% a mais que numa loja convencional.

Você conhece algum supermercado que se preocupa com o meio ambiente?

Fonte: Ambiente Brasil