
O Brasil pode ter perdas agrícolas, além de problemas com a infra-estrutura. A região mais afetada seria o Nordeste.
Os estudos, feitos desde a década de 70, já não deixam mais dúvidas sobre a existência do fenômeno, nem que seja provocado pela atividade humana. Mas alguns pesquisadores, como o biólogo alemão Joseph Reichholf e o economista dinamarquês Bjorn Lomborg, dizem que o aquecimento global não é prioridade para o mundo. A maioria dos cientistas do clima, no entanto, alerta que a falta de ação pode levar ao caos climático. E as mudanças estão mais aceleradas do que se previa.
Contra o aquecimento, existem projetos mirabolantes para colocar espelhos em órbita ou mudar a química do oceano. Parece que não são a melhor opção.
A boa notícia é que o mundo, pressionado por empresários, consumidores e líderes políticos, já está se preparando para uma economia com menos emissões.
A principal contribuição brasileira para as mudanças climáticas é o desmatamento da Amazônia e do cerrado. Mas é possível plantar sem desmatar. Uma das medidas seria aproveitar as terras que já foram abertas. Reduzir o desmatamento pode dar dinheiro. Mesmo controlando o desmatamento, o Brasil precisa fazer mais nas áreas de energia e transportes.
Isso já está começando, de forma voluntária. As empresas destacadas pelo Prêmio Época de Mudanças Climáticas de 2008 e 2009 mostram como é possível reduzir as emissões, com vantagens econômicas e sociais.
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