
Até quando estaremos sentido os efeitos do ‘aquecimento global’? Neste final de semana a chuva causou transtornos em Santa Catarina, de acordo com o Departamento Estadual de Defesa Civil (DEDC) de Santa Catarina, os prejuízos com a chuva forte, vendaval e granizo em Ponte Alta, Florianópolis, Brusque, Criciúma e Balneário Camboriú lembraram muito o recente desastre ambiental acontecido em novembro passado.

De acordo com o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram), os maiores volumes de chuva ocorreram no Planalto Sul e no Litoral. Em Itapoá, Litoral Norte, choveu 140,8 milímetros neste domingo. Painel, na Serra, registrou 100,6 milímetros de água e Itajaí, também no Litoral Norte, registrou 98,2 milímetros. A Defesa Civil está em alerta nos próximos dias devido à previsão de chuva intensa, principalmente entre o Planalto e o Litoral catarinense. Há riscos de alagamentos e deslizamentos no Litoral e Vale do Itajaí.
Todos nós lembramos o que aconteceu em novembro do ano passado em Santa Catarina, que sofreu com intensas chuvas. A água matou mais de 79 pessoas e desalojou outras 54 mil. O climatologista Carlos Nobre avaliou que a explicação para o estado de calamidade que a região de Santa Catarina viveu está no ‘AQUECIMENTO GOBAL’. “Isso é uma demonstração do que as mudanças climáticas são capazes, mesmo num estado como Santa Catarina com o melhor sistema de defesa civil do Brasil”, disse o especialista do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
É inegável que o homem esteja influenciando as variações de temperatura do planeta, e de “uma forma sem precedentes na nossa história”. Mais do que influir na amplitude das mudanças climáticas, o homem aumenta a velocidade do aquecimento pelo qual o mundo passa, e numa ordem de 50 a 100 vezes.
Ainda nesse cenário catastrófico, o Brasil pode desempenhar um papel muito importante, apesar de estar numa posição vulnerável. O Brasil ainda é um país em desenvolvimento e tem 50% de sua população abaixo da linha da pobreza, mas a redução de emissões no país não afetaria diretamente a economia.
Na postagem de 02/02/2009, com o titulo: “Chovendo no molhado”, http://marcaambiental.blogspot.com/2009/02/chovendo-no-molhado.html , relatei que na região sul, o problema pode ser trabalhado de uma forma mais dinâmica e concentrada. Assim poderemos nos adiantar e evitar futuras “CATÁSTROFES” em Pelotas, Rio Grande e região.
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