segunda-feira, 9 de março de 2009

AQUECIMENTO GLOBAL continua mostrando sua MARCA AMBIENTAL

Área alagada em Navegantes, SC. (Foto: Luciana Rossetto/G1)

Até quando estaremos sentido os efeitos do ‘aquecimento global’? Neste final de semana a chuva causou transtornos em Santa Catarina, de acordo com o Departamento Estadual de Defesa Civil (DEDC) de Santa Catarina, os prejuízos com a chuva forte, vendaval e granizo em Ponte Alta, Florianópolis, Brusque, Criciúma e Balneário Camboriú lembraram muito o recente desastre ambiental acontecido em novembro passado.
Imagens de Santa Catarina neste final de semana

De acordo com o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram), os maiores volumes de chuva ocorreram no Planalto Sul e no Litoral. Em Itapoá, Litoral Norte, choveu 140,8 milímetros neste domingo. Painel, na Serra, registrou 100,6 milímetros de água e Itajaí, também no Litoral Norte, registrou 98,2 milímetros. A Defesa Civil está em alerta nos próximos dias devido à previsão de chuva intensa, principalmente entre o Planalto e o Litoral catarinense. Há riscos de alagamentos e deslizamentos no Litoral e Vale do Itajaí.

Todos nós lembramos o que aconteceu em novembro do ano passado em Santa Catarina, que sofreu com intensas chuvas. A água matou mais de 79 pessoas e desalojou outras 54 mil. O climatologista Carlos Nobre avaliou que a explicação para o estado de calamidade que a região de Santa Catarina viveu está no ‘AQUECIMENTO GOBAL’. “Isso é uma demonstração do que as mudanças climáticas são capazes, mesmo num estado como Santa Catarina com o melhor sistema de defesa civil do Brasil”, disse o especialista do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

É inegável que o homem esteja influenciando as variações de temperatura do planeta, e de “uma forma sem precedentes na nossa história”. Mais do que influir na amplitude das mudanças climáticas, o homem aumenta a velocidade do aquecimento pelo qual o mundo passa, e numa ordem de 50 a 100 vezes.

Ainda nesse cenário catastrófico, o Brasil pode desempenhar um papel muito importante, apesar de estar numa posição vulnerável. O Brasil ainda é um país em desenvolvimento e tem 50% de sua população abaixo da linha da pobreza, mas a redução de emissões no país não afetaria diretamente a economia.

Na postagem de 02/02/2009, com o titulo: “Chovendo no molhado”, http://marcaambiental.blogspot.com/2009/02/chovendo-no-molhado.html , relatei que na região sul, o problema pode ser trabalhado de uma forma mais dinâmica e concentrada. Assim poderemos nos adiantar e evitar futuras “CATÁSTROFES” em Pelotas, Rio Grande e região.

terça-feira, 3 de março de 2009

O clima está esquentando na Antártica


A Antártida costumava ser citada como uma rara exceção ao aquecimento global -- o único continente do mundo onde as últimas décadas haviam registrado um resfriamento médio. Essa impressão não passava de equívoco, de acordo com um novo e revelador estudo: a Antártida continental, na verdade, está esquentando no mesmo ritmo que o resto do planeta, ao menos pelo que se pode medir nos últimos 50 anos.
Os dados estão num artigo da edição da revista científica britânica "Nature". No trabalho, uma equipe americana capitaneada por Eric J. Steig, da Universidade de Washington em Seattle, e Drew T. Shindell, da Nasa e da Universidade de Columbia, parecem ter conseguido superar uma limitação antiga: a falta de dados climáticos do interior do continente antártico. (...)
Antes, a corrente predominante entre os climatologistas via um aquecimento considerável na península Antártica (a língua de terra firme e ilhas que o continente estende na direção da América do Sul) e um resfriamento predominante no continente antártico propriamente dito. Parecia que os ventos marítimos estavam levando umidade e calor para península, enquanto o interior da Antártida ficava cada vez mais isolado.
"No entanto, o que nós vimos agora é que a influência predominante para todo o continente é mesmo o do aumento dos gases-estufa na atmosfera, o que está gerando o aquecimento", afirmou Drew Shindell durante a entrevista coletiva. O efeito é mais pronunciado na Antártica Ocidental, que esquentou 0,5 grau Celsius nos últimos 50 anos -- ligeiramente abaixo da média mundial no mesmo período, que foi de 0,6 grau Celsius. No acumulado do último século, no entanto, a Antártica Ocidental ganharia se essa taxa foi constante nas décadas anteriores, já que o total do aquecimento lá seria de 1 grau Celsius contra 0,8 grau Celsius no mundo todo.
Ilustração mostra, em vermelho escuro, a área do continente antártico que mais esquentou, embora o processo seja generalizado (Foto: E.J. Steig/Nasa)

segunda-feira, 2 de março de 2009

CARTILHA LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS - Grátis para download


CONHEÇA A CARTILHA "LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS" E FAÇA DOWNLOAD DIVULGANDO-A PARA NOSSAS CRIANÇAS !

"cartilha - crimes ambientais = Vamos conscientizar nossas crianças? "


FOZ DO IGUAÇU - PR: SEDIARÁ A II LATINOSAN EM 2010

II Latinosan será realizado em Foz

O Ministério das Cidades e o Banco Mundial confirmaram nesta semana que o Paraná será sede, em março de 2010, do II Latinosan - Conferência Latino-Americana de Saneamento. Este que é um dos maiores eventos mundiais do setor será realizado em Foz do Iguaçu, entre os dias 14 e 17 de março, segundo informa o presidente da Sanepar, Stênio Sales Jacob, que na condição de presidente da Associação das Empresas de Saneamento Básico dos Estados, será um dos coordenadores da Conferência.

O primeiro Latinosan foi realizado em 2007, na Colômbia, com a participação de 36 países. A edição reuniu 15 ministros de Estado e cerca de 500 delegados, técnicos e especialistas do setor. Um dos objetivos do evento é definir compromissos públicos dos países com relação à política de saneamento na América Latina. Outro foco do evento é fazer uma avaliação dos indicadores de saneamento, das condições da prestação dos serviços e fontes de financiamento para o setor na América Latina, que busca o cumprimento das Metas do Milênio, para o saneamento, estabelecidas pela ONU.

Segundo Stênio, a realização do Latinosan em Foz “representa o reconhecimento do trabalho que o governo do Paraná vem realizado no setor de saneamento básico, com investimentos que elevarão a média de coleta e tratamento de esgoto para 65% até o final do ano que vem, transformando o Estado em referência nacional”. Para o presidente da Sanepar será a oportunidade para que o país discuta a questão do saneamento para a próxima gestão do governo federal. Nos próximos dias, o Ministério das Cidades, através da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, deverá formalizar o Comitê de Coordenação do evento.

“No Paraná vivemos uma realidade diferente, com 100% da população atendida com água tratada e, em média, 58% servida por coleta e tratamento de esgoto. Mas no continente a situação é outra: são ainda mais de 120 milhões de latino-americanos que carecem de acesso a sistemas de saneamento e menos de 15% das águas residuais são tratadas. O Latinosan vai possibilitar aos países posicionar em suas agendas políticas o saneamento como estratégia para combater a pobreza", acrescenta.

Stênio lembra ainda que um dos Objetivos do Milênio traçados pela Organização das Nações Unidas (ONU) procura reduzir pela metade o número de pessoas sem serviços de saneamento básico até 2015. Para isso são necessários investimentos de US$ 10 bilhões ao ano.

domingo, 1 de março de 2009

Vc tem um Compromisso: Dia 28 de Março às 20h30min ?


DO ORIENTE AO OCIDENTE, MAIS DE 500 CIDADES PARTICIPAM DA

HORA DO PLANETA


Mais de 500 cidades e povoados aderiram à Hora do Planeta 2009

75 países já assumiram o compromisso

Marcas globais anunciam apoio ao movimento contra o aquecimento global

O ato simbólico mundial de apelo contra o aquecimento global obteve respostas do oriente ao ocidente. Um número recorde de 538 cidades e povoados de 75 países se comprometeram a apagar as luzes às 20h30 em 28 de março durante a Hora do Planeta 2009.

O encontro do oriente com o ocidente na Hora do Planeta se caracteriza pela adesão ao apagão de ícones do Oriente -- como o Merlion, de Cingapura, o show Sinfonia das Luzes, em Hong Kong ,e a Nova Torre Mundial Hong Kong, em Xangai, -- juntamente com alguns dos monumentos mais famosos do Ocidente, entre eles a Torre Eiffel, em Paris, a estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o prédio da Ópera, em Sydney, a Montanha da Mesa, na Cidade do Cabo, a Torre CN, em Toronto, e o Grande Cassino MGM ,em Las Vegas.

Segundo o diretor-executivo da Hora do Planeta, Andy Ridley, o crescimento do apoio mundial à Hora do Planeta é um fenômeno. "Em 2007, a Hora do Planeta foi realizada em uma única cidade, Sidney. No ano seguinte, o número de cidades alcançou o pico de 371. Faltando ainda seis semanas para a Hora do Planeta 2009, já estamos muito além da metade do nosso objetivo de mil cidades - entre as quais está o Rio de Janeiro".

A adesão da cidade do Rio de Janeiro ocorreu em janeiro no lançamento da Hora do Planeta no Brasil. O prefeito Eduardo Paes anunciou que desligará as luzes de monumentos cariocas como o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, o Parque do Flamengo e a orla de Copacabana, que terá a segurança reforçada pelas autoridades competentes. Durante o lançamento, também foram anunciadas as adesões do Ministério do Meio Ambiente, Ibama-RJ, Parque Nacional da Tijuca, Santuário Cristo Redentor, Instituto Bio Atlântica, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBEDS), da Associação dos Moradores Dona Marta, a Arquidiocese do Rio de Janeiro e Jockey Club Brasileiro.

Os atores Camila Pitanga, Cynthia Howlett, Marcos Palmeira, Reynaldo Gianecchini e Victor Fasano anunciaram seu apoio ao movimento. Eles participam da campanha publicitária criada pela agência de publicidade DM9DDB, também parceira do WWF-Brasil.
"É a primeira vez que o Brasil participa da Hora do Planeta e os brasileiros têm se mostrado muito receptivos à iniciativa. Isso mostra o quanto o nosso povo está preocupado com o aquecimento global. As adesões ao movimento estão crescendo a cada dia e esperamos que outras cidades além do Rio de Janeiro também anunciem em breve sua participação oficial nesse ato simbólico", afirma Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

À medida que a campanha ganha impacto, algumas das marcas mais conhecidas do Brasil e do mundo lideram o apelo à ação por parte da comunidade empresarial."A comunidade empresarial tem uma grande capacidade e oportunidade para envolver seus funcionários, clientes e fornecedores na mobilização por um futuro sustentável para o nosso planeta," diz Hamú.

No Brasil, a operadora de telefonia móvel Vivo aderiu ao movimento e, além de apagar as luzes de suas sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro, vai ajudar o WWF-Brasil a mobilizar pessoas com o envio de mensagens via SMS para seus clientes.

Empresas-butiques de todo o mundo se envolveram de forma criativa. Foi o caso da Abercrombie & Kent, que atua na área de viagens de luxo - ela se encarregou de garantir a celebração da Hora do Planeta em algumas das partes mais remotas da África, inclusive em reservas de vida silvestre e no rio Nilo.

"Com o apoio das empresas, países e cidadãos em todo o mundo, a Hora do Planeta 2009 pode atingir 1 bilhão de pessoas que, ao desligarem as luzes na noite de 28 de março, estarão votando em prol de uma tomada de ação contra as mudanças climáticas," diz Ridley.

Sobre o WWF-Brasil

O WWF-Brasil é uma organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.


Sobre a Hora do Planeta

A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF sobre mudanças climáticas. No sábado, dia 28 de março de 2009, às 20h30, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global. Na primeira edição, realizada em 2007 na Austrália, 2 milhões de pessoas desligaram suas luzes. Em 2008, mais de 50 milhões de pessoas de todas as partes do mundo aderiram à ação. Em 2009, a Hora do Planeta pretende atingir 1 bilhão de pessoas em mil cidades.